Capítulo I
Introdução aos fármacos de uso
na Clínica Médica Oncológica
1 - Uso
Racional de Medicamentos em Clínica Médica.
Esse livro tem
entre seus diversos objetivos: Auxiliar as equipes médicas no Brasil em
particular, na prevenção de interações medicamentosas indesejadas durante a
instituição da terapia medicamentosa. Par tanto a série foi pensada como base
para servir de manuais de interações medicamentosa dos medicamentos utilizados
em oncologia ou e Cancerologia(em particular os antibióticos
antitumorais)avaliando a presença ou não de interações com os demais produtos
farmacêuticos padronizados nas diversas instituições. É destinado também à
comunidade acadêmica nas áreas diversas da Saúde. Aborda alguns aspectos importantes a serem
analisados na prática dos profissionais de saúde envolvidos com Farmacologia,
sejam graduados, técnicos e auxiliares.
A prática do URM na Clínica Médica passa por
uma revisão de posturas junto aos médicos, no que se refere a procedimento
racional para a seleção de remédios é blindá-los contra a poderosa pressão das
empresas farmacêuticas, que, para popularizar seus produtos, recorrem aos mais
diversos expedientes, da contratação de vendedoras atraentes à distribuição
maciça de amostras-grátis. “A indústria gasta até 30% do preço do remédio com
propaganda”, diz o Conselho Federal de Medicina.
Pesquisa
internacional afirma que “levantamento da OMS mostrar que 50% das receitas ou
estavam erradas ou levavam a um consumo incorreto do medicamento, e Médicos que
não sabem prescrever remédios coloca em risco a integridade do paciente”. O
livro do Professor César Augusto Venâncio da Silva, leva em consideração como
fundamentação para a sua existência... “ensinar o estudante de Medicina a tomar
decisões racionais em todas as etapas da escolha de um tratamento, baseando-se
nas evidências que surgem da pesquisa; hoje ainda é comum o aluno apenas seguir
as receitas passadas por seus mestres”. O filósofo francês Voltaire (1694-1778)
asseverava que “Médicos são homens que prescrevem drogas que conhecem pouco,
para tratar de corpos que conhecem ainda menos.” A observação ainda contém uma
essência de verdade ainda neste início do século 21. Segundo dados da OMS
(Organização Mundial de Saúde), metade dos medicamentos que circulam no planeta
foi prescrita, administrada ou vendida incorretamente, e mais de 50% dos
pacientes utilizam os remédios de forma equivocada. A situação é pior nas
nações em desenvolvimento. A OMS estima que pelo menos 70% dos gastos em saúde
nestes países corresponde a medicamentos, enquanto nas nações desenvolvidas
esse índice não chega a 15%.
1 - 1 - O autor tem diversos livros publicados, entre
outros, vinculados ao foco apresentado, recomenda-se uma das edições que podem
ser observadas no link:
URM Farmacologia Clínica Medicamentos PRIMEIRA PARTE - Scribdwww.scribd.com/doc/177807592/URM-Farmacologia-Clinica-Medicamentos-PRIMEIRA-PARTE
URM NA CLÍNICA MÉDICA.
Farmacologia Clínica
NÚCLEO DE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Professor César Augusto Venâncio da Silva . 1.a EDIÇÃO 2013 II
Segundo o
coordenador-geral de Gestão da Diretoria de Assistência Farmacêutica do
Ministério da Saúde, no Brasil os medicamentos são responsáveis por 30,71% das
intoxicações e 19,73% dos óbitos registrados. O problema não é de hoje e pelo
menos desde 1985 a OMS tenta revertê-lo. Na ocasião foi formulado o princípio
do uso racional de medicamentos (URM), que pressupõe que cada paciente deve
receber as medicações que sejam apropriadas a suas necessidades clínicas, em
doses corretas, pelo período de tempo adequado, e ao menor custo para a
comunidade.
No Brasil a
discussão ganhou força a partir de 2005. De lá para cá, o Ministério da Saúde
realizou três congressos nacionais sobre URM e instituiu um prêmio para
pesquisas na área e um dia para conscientização sobre o tema. A promoção do URM
é uma peça-chave para consolidar a assistência farmacêutica. Seguindo o mesmo
principio da Dra. Thais Queluz, professora da Faculdade de Medicina de
Botucatu, que 2003, ela instituiu, no quarto ano do curso de medicina, uma
disciplina obrigatória que ensina o URM. A iniciativa, pioneira no país,
despertou o interesse do Ministério da Saúde, que, em 2010, ofereceu recursos
para Thais desenvolver uma versão on-line. Com o título “Seleção racional de
medicamentos e boas práticas de prescrição médica e odontológica”.
Nesse mesmo
desiderato o autor entrega a presente obra como parte de suas pesquisas (Na
especialização acadêmica em FARMACOLOGIA CLÍNICA – FACULDADE ATENEU)
na linha da Farmacologia Clínica, e o
projeto URM NA CLÍNICA MÉDICA deve ser considerada como um projeto em caráter
experimental, dependendo da aceitação do livro, em 2014 pode surgir uma versão
educação continuada para a URM na Clínica Médica.
O presente livro, e
o futuro curso comentado, espera
contribuir para preparar o médico para enfrentar o assédio dos laboratórios.
Não pode haver nenhuma prescrição ou indicação médica como retribuição a
agrados ou brindes. O presente livro e o curso em comento busca fixar
diretrizes para enfocar o processo prático e a forma correta de redigir uma
receita. Se a consulta for feita pelo SUS deve-se usar a nomenclatura não
comercial do remédio, e redigir seu nome por inteiro, evitando abreviaturas. A
apresentação do medicamento – se comprimido, cápsula ou xarope – deve ser
descrita, assim como a dosagem e a quantidade total a ser consumida no
tratamento. A determinação é de que também cabe ao médico assinalar o nome
completo e o endereço do paciente.
Nesse sentido tomo a
liberdade audaciosa de indicar o trabalho: SILVA, César Augusto Venâncio da, CURSO
DE FARMACOLOGIA VOLUME I. 1a. Setembro. Edição. 2012. Páginas 198/218.
Nos seguimentos: Bulário Eletrônico; Medicamentos de Referência; Elaboração e
descrição de bulas para pacientes e médicos; Identidade visual dos Medicamentos
do Ministério da Saúde do Brasil. Observamos, nas aulas práticas da
Farmacologia Clínica do Curso de Farmacologia Clínica da Faculdade ATENEU, que
durante estudos dirigidos, encontramos quase 100% das prescrições médicas sem
observância a INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA, aspectos absurdos e inaceitáveis quando
se trata de um cientista no nível acadêmico de formação médica. Assim, não é
leviandade afirmar que ainda é pouco comum encontrar receitas com todos esses dados
– sem contar os frequentes casos em que a letra do médico é pouco legível. O
aluno do quarto ano do curso de medicina deve ter em mente que a receita é seu
atestado de competência profissional. Se houver falha nesta etapa, o processo
de uso racional de medicamentos é quebrado. É muito importante citar que um
ganho trazido pelo URM, reflete no debate sobre o real valor do remédio diante
de uma sociedade que atingiu tamanho grau de medicalização. A obesidade é
tratada com anoxerígenos, crianças levadas, com ritalina, o luto natural pela
perda de alguém é suavizado por antidepressivos. Segundo a OMS, 70% das
consultas geram prescrição. Mesmo quando o tratamento não exige medicação, é
comum que pacientes pressionem o médico por uma. O medicamento ganhou valor
simbólico, como se pudesse (primeira pessoa do singular do pretérito imperfeito
do conjuntivo do verbo poder; terceira pessoa do singular do pretérito
imperfeito do conjuntivo do verbo poder) resolver todos os problemas. O que na
prática não é assim. Novamente tomo a liberdade para indicar o trabalho: SILVA,
César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a. Edição.
Janeiro de 2013. Páginas 64/176, 224/254, 263/305, 305/322, 364/444,
711/841. Nos seguimentos: Vigilância Sanitária de medicamentos no
Brasil; Controle Sanitário de Medicamentos e drogas afins; Lista de Fármacos;
Listas de fármacos com restrições em atividades esportivas; Sistema Nacional de
Gerenciamento de Medicamentos Controlados; Receituários de medicamento de
controle especial; Lista Nacional de Medicamentos de Referência. Os livros do
Professor citado estão disponíveis nos sites: SILVA, César Augusto Venâncio
da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a. Edição. Janeiro de 2013. SILVA, César
Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III. 1a. Edição
do Volume III. 3A Edição de Julho de 2013.
Como já comentamos acima (abordagem da iatrogênia como fenômeno
importante para ciência do médico futuro) 50% das receitas ou estavam erradas
ou levavam a um consumo incorreto do medicamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário